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Por que viralizar deveria ser o foco?

Atualizado: 7 de jun.

Por Que o Foco de Toda Empresa Deveria Ser Viralizar nas Redes Sociais


1. Introdução: O Novo Campo de Batalha é a Atenção


Em um mundo saturado de estímulos, onde o tempo médio de atenção online caiu para menos de 8 segundos (Microsoft Research, 2015), viralizar deixou de ser um luxo e passou a ser uma necessidade. Não se trata de alcançar “likes”, mas de maximizar exposição com o menor custo, ampliar autoridade de marca, e gerar desejo em escala exponencial.



2. O Que Significa “Viralizar”?


Viralizar é quando um conteúdo se propaga de forma orgânica, exponencial e acelerada por meio de compartilhamentos, salvamentos, comentários e replicações — sem necessidade proporcional de investimento em mídia paga. É quando a audiência faz a distribuição por você.


Segundo Jonah Berger, autor do livro Contagious: Why Things Catch On, conteúdos virais compartilham seis princípios: Moeda Social, Gatilhos, Emoção, Público, Valor Prático e Histórias. Esses são os ingredientes estruturais do viral.



3. Justificativas Estratégicas: Por Que Toda Empresa Deveria Focar em Viralizar



3.1. Redução de Custo de Aquisição de Clientes (CAC)


Empresas como a Glossier, Gymshark e Hotmart cresceram com conteúdo viral e comunidade — sem campanhas milionárias. Quando o conteúdo viraliza, o CAC despenca, pois o tráfego vem gratuito e qualificado.



3.2. Construção de Autoridade Rápida


Marcas que viralizam passam a sensação de serem líderes do setor, mesmo sendo iniciantes. A autoridade percebida se amplifica. Isso está alinhado com o conceito de “status de mercado” discutido por Seth Godin em This is Marketing.



3.3. Viralização como Combustível do Funil


Conteúdo viral serve tanto no topo (atração), quanto no meio (engajamento) e até no fundo (conversão). Exemplo: vídeos de bastidores + prova social de clientes + gatilhos emocionais = vendas.



3.4. Ganhos de Longo Prazo em SEO, Reputação e Marca


Além do impacto imediato, viralizar melhora o ranqueamento da marca no Google, eleva sua presença nas buscas sociais (como TikTok Search ou Instagram Explore) e amplia o alcance da reputação boca a boca.


4. Exemplos de Marcas que Viralizaram (E o Que Podemos Aprender)


  • Duolingo: viralizou no TikTok com um mascote sarcástico que interage com trends. Resultado? Aumento de 50% nos downloads semanais.

  • Netflix Brasil: memes, bastidores e humor ácido no X e Instagram fazem parte da estratégia. Humanizaram a marca e aumentaram o tempo de permanência na plataforma.

  • Magazine Luiza (“Lu do Magalu”): criou um avatar que viralizou com dicas, memes e participação em trends — uma ponte entre tecnologia e humanidade.



5. Citações Relevantes


  • “As pessoas não compartilham produtos. Elas compartilham histórias sobre si mesmas.” – Jonah Berger, em Contagious.

  • “Não basta ser bom, é preciso ser visto como bom — e com frequência.” – Robert Cialdini, em Pre-Suasion.

  • “A nova moeda do marketing é a atenção. E ela é volátil.” – Seth Godin, em Permission Marketing.


6. O Papel do Marketing na Era da Viralização


Marketing, hoje, é engenharia de atenção e emoção. A métrica central deixou de ser alcance pago e passou a ser capacidade de gerar conteúdo compartilhável, salvável, discutível e replicável. Isso exige que equipes de marketing:

  • Pensem em formatos nativos de cada rede.

  • Estudem comportamento humano.

  • Criem narrativas com estrutura de virais.

  • Conectem branding com desejo social (pertencer, impactar, ensinar, rir, se emocionar).


7. O Que Isso Pode Trazer Para a Empresa

Benefício

Impacto Direto

Redução de custos

Menos gasto com mídia paga por lead ou cliente

Maior autoridade

Posicionamento como referência no setor

Top of mind

Consumidores lembram da marca antes das concorrentes

Aumento da base de seguidores

Ampliação orgânica da comunidade

Mais vendas

Conversões por prova social e desejo coletivo

Valorização de marca

Percepção de modernidade, inovação e conexão cultural


8. Conclusão: Negar o Poder do Viral é Pagar Mais por Menos

Toda empresa que ignora o potencial de viralização compete desarmada em um campo de guerra digital. Viralizar não é sorte, é método. Não é futilidade, é estratégia. É o caminho mais eficiente de escalar marca, autoridade, comunidade e vendas — com inteligência e emoção.



Referências:

  • Berger, J. (2013). Contagious: Why Things Catch On. Simon & Schuster.

  • Godin, S. (2018). This Is Marketing. Portfolio.

  • Cialdini, R. (2016). Pre-Suasion. Simon & Schuster.

  • Vaynerchuk, G. (2013). Jab, Jab, Jab, Right Hook. Harper Business.

 
 
 

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